segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Eu fico triste quando chega o carnaval...

Acho que sempre que eu estou a fim de me divertir, eu me adapto ao que tenho por fazer. Então, devo dizer que tive minhas noites em bailes de carnaval. Mas eu realmente não gosto. Uma época eu até gostava de assistir. Virava a noite assistindo.os desfiles das escolas do Rio.
Quanto a questão de festas, me lembro pra sempre com mágoa que no primeiro ano que eu tinha idade e amigos para me divertir no Carnaval, meu irmão pegou catapora e minha mãe não me deixou trocar de quarto para não pegar. Então, passei um caloroso carnaval com uma catapora das bem fortes, cabeça, dentro da boca, todos os pontos possíveis.

Depois, tenho boas lembranças dos meus primeiros anos aqui em Joinville. Com meu amigo Fabião e a amiga Tati, íamos para lugares que não tivesse carnaval normalmente, um acampamento na praia onde o Rock rolava solto e os bares que tinham música do mesmo gênero. Uma vez apenas que acabamos "atrás do trio elétrico". Fomos para a praia de Guarapuava, foi uma carnaval divertido até.

Lá da minha terrinha, o último carnaval que me lembro eu sei que fui parar no baile do Clube Comercial. Mas pasmem, foi uma noite totalmente perdida na memória. Pudera, antes de subir para o baile eu estava furando lata de cerveja com uma chave e bebendo tudo. Também deitei no meio da avenida e parei o transito. Claro, quando subi para o baile eu já não tinha mais neurônios úteis.

Mas tenho um carnaval muito legal guardado na memória e este ano já fazem 15 anos desde que ele aconteceu. A ideia era juntar um grupo de amigos que haviam trabalhado juntos três anos antes e agora estavam um pouco espalhados pelo mundo. Nos organizamos e tínhamos dois chalés alugados em Floripa, na Lagoa da Conceição. Aconteceu de haverem alguns problemas com boa parte da galera e quando chegamos no local, muitos não apareceram e haviam vários convidados que eram novidade, desconhecidos, principalmente para mim.
Em compensação a turma que se juntou se deu muito bem e tivemos um carnaval muito legal. Foi minha primeira vez em Floripa.

- Não vou falar de todos que conheci para não deixar ninguém de fora. Mas vou destacar a Mônica, esposa do meu amigo Jean Machado. Gostei muito de conhecer ela naquela época e, ainda que veja pouco os dois hoje em dia, são dois amigos muito especiais.

- Até hoje não comi um camarão na moranga tão bom quanto o que comi naquele carnaval

- Também não tive uma noite de carnaval tão legal quanto a que tive na segunda-feira daquele carnaval. Eu estava quebrado(já saberemos por quê) e resolvi ficar no chalé. Meu quarto era um tipo de sotão, ou parecia uma casa na árvore. Toda galera tinha seus planos para a noite e todos saíram. Mas parece que a noite de ninguém deu tão certo. Foram voltando e chegando lá na minha "toca" pra bater papo. Foi uma noite de muitas gargalhadas. Bem legal.

- Aconteceu também de eu reencontrar um velho amigo de Carazinho, parceiro nos tempos de escola e depois faculdade, estávamos 8 anos sem nos vermos. Descobri que ele estaria passando o Carnaval lá também e conseguimos marcar um encontro. Ele comeu, junto com a esposa, um churrasquinho com a galera.

- Ah sim, o meu cansaço na segunda de Carnaval. Era minha primeira vez em Floripa e aconteceu de naquele dia sairmos juntos para a praia, mas o pessoal acabar se dividindo. E eu me separei de um grupo para encontrar outro na Praia Mole. Acontece que me desencontrei dos dois grupos e acabei sozinho e sem saber para onde ir. Ah, em 2000 os celulares não funcionavam. O único que funcionava bem era do Perdigão que tinha levado emprestado da mãe dele de Brasilia. Enfim, não consegui ligar para ninguém. Sem saber direito onde estava, peguei um ônibus e expliquei onde era. Mau explicado, acabei indo parar na Barra da Lagoa, caminhei pela praia de ponta a ponta. Fiquei algumas horas perdido até que consegui numa pensão, que me deixassem telefonar e consegui falar com o Perdigão e descobrir onde estava. Ah, eu que estava com a chave do nosso Chalé, então, pelo menos metade da galera estava sentindo minha falta.

Já tentamos repetir a dose, mas nunca mais aconteceu. Talvez seja para ficar assim, guardado na memória. Um grande feriado de Carnaval.

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